quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Compartilhar ou não?, eis a questão.


Nós, brasileiros estamos acessando mais a internet. De acordo com pesquisa realizada em junho de 2014 pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), 51% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade têm acesso a web. A pesquisa também demonstra que as redes sociais estão entre os sites mais acessados pelos brasileiros, correspondendo a 77% dos acessos. Ou seja, estamos mais conectados ao mundo e temos mais condições de expor nossas ideias e interagir com outras (lembrando, é claro, que as condições desse acesso são ainda muito diferentes dependendo da região do País).

É claro que a indústria já percebeu (ou previu) esse fenômeno há tempo. Há alguns anos vemos cada vez mais materiais publicitários fazendo menção, direta e indireta, a vida digital, as redes sociais. Com frases como “Compartilhe”, “Curta”, uso de # (hashtag), e incitação a postar vídeos para a promoção de determinados produtos está cada vez mais presente. Essas propagandas dão a entender que o consumidor e agora usuário da rede, pode usá-la da maneira como quiser, com total liberdade.

As redes sociais permitem a interação com diferentes pessoas, conhecidas ou não, que demonstramos nossa opinião, compartilhemos momentos, ações e pensamentos, denunciamos algo, tornamos pública parte de nossa vida (ou toda). Porém, como toda ferramenta, não podemos utilizá-la da maneira como queremos, postando qualquer coisa. Temos que lembrar que a 3ª Lei de Newton também se aplica ao mundo virtual (toda ação tem uma reação). Podemos ser punidos devido a uma postagem mal formulada, ou indevida através de condenação ou até mesmo perda de empregos.

Isso acontece porque as redes sociais fazem parte daquilo que chamamos de identidade. Através dela mostramos ou construímos aquilo que somos mostrando que concordamos com aquilo que compartilhamos ou divulgamos em nossa página. É como se fosse uma extensão da nossa personalidade. Por isso devemos olhar para elas de forma mais responsável, e assim utilizar de maneira mais consciente a experiência de compartilhar, ver e ser visto no cibermundo.

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